Minha natureza intelectual sempre procurou pelo ócio. Existia algo de confortável nele, embora por vezes sentia me com uma inhaca, impedindo me de levantar e atender às demandas superegoicas; No mais, os momentos ociosos, dos quais observar atentamente o formato das nuvens e a cor do céu me traziam três emoções muito singulares: a calma, que ia contra a afobação da natureza, proporcionando me um entendimento mais verdadeiro dos meus vícios, culpas e anseios (o que por sua vez é certamente mais difícil de se fazer quando nos encontramos num ônibus lotado às 6:00am); o êxtase provindos dos surtos de criatividade que me deixavam muito confuso acerca de um embate: "meus pensamentos, neste momento, se tratam de fortes ambições ou seriam eles meros sonhos infantis e utópicos demais para a cruel realidade do meu envolto?"; e o auxílio perante a difícil tarefa de compreender melhor e mais profundamente o mundo que...
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